sábado, 7 de novembro de 2009

Decadência – Facetas de uma cultura que se esqueceu de Deus!

...Todavia, o meu povo se esqueceu de mim por dias sem conta. v.32 – Jr 2

O profeta Jeremias, também conhecido por muitos como o profeta chorão tinha muitas razões para se banhar em rios de suas próprias lágrimas, pois profetizou em dias em que Israel se esqueceu de Deus.

As lágrimas do homem de Deus vertiam, pois o povo virou as costas para os decretos celestiais e se deleitou nos transitórios decretos terrenos.

E quando o profeta falava, a sua mensagem não era recebida, sofria represálias e pouco a pouco Israel caminhava para as garras do inimigo, chamando-o de amigo! O cativeiro era certo! Do que Israel se esqueceu?

Do Deus Libertador – Não consideraram o amor daquele que promoveu a libertação, assim, iam a outros deuses, como adúlteros, se deitavam na recâmara da idolatria, tinham pés céleres para se dirigirem aos vários altares e se empenhavam em cumprir as ordenanças idólatras em detrimento das ordenanças divinas, ordenanças estas que lhes promoveram um dia a libertação.

Os nossos dias não são diferentes, sabemos da grande libertação oferecida pelo Cristo, sabemos que ele está conosco no deserto, no vale, na batalha, na tempestade, contudo, no primeiro instante de bonança possível demonstramos a nossa rebeldia.

O povo tem erguido outros altares e adorado outros deuses em nossos dias:

No altar do materialismo cultua-se a Mamom – embora o Cristo tenha nos alertado acerca deste deus quando disse: Não podeis servir a Deus e às riquezas.Mt. 6.24, como Israel, o povo insiste em servi-lo, não se tem mais tempo para os decretos de Deus, não se investe em oração, não se investe em estudo da palavra, não se investe mais no congregar, antes, se os decretos de Mamom são cumpridos nas seguintes posturas: “tenho mais o que fazer”, "vou trabalhar ‘25 horas’ por dia’, durante ‘8 dias’ da semana”, e a razão para esta prática é que tenho que pagar as dívidas, dívidas estas que não cessam, pois na religião de Mamom a ordenança principal é ter e sempre ter.

Neste altar a Mamom não há espaço para se ajuntar, congregar, pois as pessoas ficam sempre em último plano, é por isto que os lares estão cada vez mais vazios, a comunicação entre os casais não existe, os filhos não conhecem os seus pais mesmo morando debaixo do mesmo teto e não existe tempo para estar juntos com a família no culto ao Deus Eterno.

Neste altar a Mamom, se investe muito em aprender como adquirir mais e mais, as estratégias seguem a Lei de Gerson, eu preciso obter vantagem em tudo. Assim, justificaremos as nossas ausências nos trabalhos educacionais de nossa igreja, pois, afinal não temos tempo! Os ajuntamentos semanais são desprezados, a Escola Bíblica Dominical não encontra espaço em nossa agenda, e o culto congregacional é vergonhosamente negligenciado.

Neste altar a Mamom, a avareza é transformada em uma virtude valorosa, o desejo em adquirir bens terrenos é tamanho que se rouba a Deus descaradamente e o próximo que se vire, pois não há espaço no orçamento para as ofertas de alimentos, ofertas missionárias, ofertas voluntárias e falar sobre dízimo está francamente proibido para quem freqüenta o culto a Mamom.

O questionamento feito por Deus é propício para a nossa reflexão: Que injustiças acharam vossos pais em mim, para de mim se afastarem...? Jr 2.5

Que injustiça Deus praticou contra você? Nenhuma! Qual é a razão do seu afastamento?

Pr Manoel Leandro

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