segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

A NOITE EM QUE O SOL DA JUSTIÇA NASCEU



O Messias foi prometido mesmo nos refolhos da eternidade. Ainda não havia céus nem terra, quando em seu conselho eterno, Deus decidiu enviar seu Filho ao mundo. Os anjos ainda não haviam ruflado suas asas nem os astros haviam brilhado no firmamento quando a promessa do Salvador já havia sido lavrada. Toda a história da humanidade foi uma preparação para a chegada do Redentor. Ele é a semente da mulher. Ele é o cordeiro da páscoa. Ele é o verdadeiro maná que desceu do céu e a verdadeira água que brota da rocha. O tabernáculo era um símbolo dele. A arca da aliança apontava para ele. As festas de Israel eram sombras dele. O sábado era promessa do verdadeiro descanso que só ele oferece. 


Deus preparou o cenário mundial para a chegada do seu Filho. Através do povo judeu, Deus trouxe a revelação especial. Através dos gregos Deus trouxe uma língua universal. Através dos romanos Deus trouxe a paz sob o pálio de um só governo. Na plenitude dos tempos, o Messias nasceu de mulher e sob a lei para ser o nosso Redentor. O Deus transcendente tornou-se imanente e fez-se carne. Ele a si mesmo se esvaziou e a si mesmo se humilhou. Ele sendo Deus se fez homem, sendo Rei dos reis se fez servo, sendo rico se fez pobre, sendo santo foi feito por pecado por nós, para morrer a nossa morte, a fim de nos dar a vida eterna.

O anjo Gabriel foi enviado a Nazaré, para comunicar a Maria, uma jovem desposada com o carpinteiro José, que ela seria a mãe do Salvador. Viria sobre ela a sombra do Altísissimo, e por obra do Espírito Santo, ela conceberia e daria à luz o Filho do Altíssimo. Por determinação divina, o Messias deveria nascer em Belém da Judeia. Por isso, José e Maria deslocam-se de Nazaré para Belém, e ali, na casa do pão, nasceu o pão da vida. Ali naquela noite de Natal, nasceu o Sol da justiça, trazendo salvação em suas asas. Naquela noite houve festa nos céus e alegria na terra. O anjo do Senhor comunicou aos pastores de Belém, que era portador de uma grande notícia, que seria o motivo da alegria para todos os povos. Acabava de nascer o Salvador, o Messias, o Senhor. 

Na cidade de Belém não havia lugar para Jesus nascer. Em Jerusalém, o rei Herodes fica alarmado ao saber que um menino nascera para ser o rei dos judeus. Os escribas e principais sacerdotes, mesmo conhecedores das profecias, demonstraram total desinteresse em ir a Belém adorar o menino Jesus. Porém, os magos do Oriente, viram sua estrela e vieram para adorá-lo, trazendo-lhe seus presentes e reconhecendo ser ele o profeta, o sacerdote e o Rei.

Passados mais de dois mil anos, ainda celebramos o nascimento de Jesus. Isso, porque ele está vivo. Ele está no trono e voltará. Ele é o Sol da Justiça, que ilumina o nosso coração e dirige os nossos passos. Ele é a verdadeira luz que vinda ao mundo ilumina a todo homem. Nós que estávamos em trevas, vimos a sua luz. Nós que andávamos cegos e errantes fomos iluminados. Nós que vivíamos no império das trevas, em terrível cegueira, tivemos nossos olhos abertos e nossa alma aquecida pelo fulgor da sua luz. 

Jesus é o Sol da Justiça. Sua luz brilha nas trevas e as trevas não podem prevalecer sobre essa luz. Jesus é o Salvador do mundo e não há outro nome dado entre os homens pelo qual importa que sejamos salvos. Jesus é o Messias esperado, de quem os patriarcas falaram e para quem os profetas apontaram. Jesus é o Senhor do universo, diante de quem todo joelho deve se dobrar e toda língua deve confessar que ele é o Senhor para a glória de Deus Pai. Hoje celebramos o nascimento daquele que é a nossa alegria, a nossa paz, a nossa justiça, a razão da nossa vida!

Rev. Hernandes Dias Lopes
https://lpc.org.br 

domingo, 9 de dezembro de 2018

Hoje é tempo de adorar e celebrar ao Deus Eterno na Assembleia dos Santos.


Salmo 89

Celebram os céus as tuas maravilhas, ó SENHOR, e, na assembleia dos santos, a tua fidelidade.


O povo de Deus se reúne para adorar o Deus Eterno que nos salvou.

Hoje às 18h venha adorar o Senhor dos senhores.





domingo, 2 de dezembro de 2018

Coral Celebrai - Cantata de Natal - Alegria - dia 23/12/18 às 18h


Essas são letras de canções que nos fazem lembrar o quão importante é alegrar-se em adorar e render graças a Deus. Alegria significa: forte impressão de prazer causada pela posse de um bem real ou imaginário, qualidade ou estado de quem tem prazer de viver, satisfação. Para nós cristãos, ALEGRIA, significa ter JESUS.
É com ALEGRIA que vamos relembrar a história do povo de Deus que tão ansiosamente aguardou a vinda do Messias e de como alguns pastores, camponeses e sábios reis, curvaram-se e adoraram ao Príncipe da paz, mas acima de tudo, podemos demonstrar a ALEGRIA de celebrar o Salvador, o Emanuel, Deus Conosco, a maior ALEGRIA de um homem é crer em Jesus.
Que através das nossas vozes, a ALEGRIA do nascimento de Jesus e a gratidão pelo seu sacrifício sejam flechas que cheguem ao alvo, corações necessitados, pessoas tristes, e que pelo nosso ministério pessoas possam encontrar a ALEGRIA duradoura, aquela que ninguém pode roubar, a ALEGRIA da SALVAÇÃO. Por causa de Jesus, pessoas podem alegrar-se e acreditar que Ele transforma, cura, limpa, restaura e purifica de todos os pecados.
Que a ALEGRIA que está sendo anunciada em cada palavra cantada através das nossas vozes, seja uma verdade primeiro em nossas vidas e seja tão plena que atinja a todos ao nosso redor. Somos servos a serviço do REI, gosto da expressão usada por Jesus: “Estou entre vocês como quem serve” percebo o dom que Ele nos concedeu, porque servir deve estar sempre acima de qualquer resultado em nossas vidas, servir ao Senhor e a igreja através da música, nos leva para mais perto de Deus.
E que através de nós e do nosso ministério, o verdadeiro evangelho, a mensagem de salvação e libertação que nos traz ALEGRIA e esperança alcance milhares de vidas, para que um dia possamos louvar todos juntos na glória de Deus.

Coral Celebrai
Sara Galdino
Regente

terça-feira, 27 de novembro de 2018

CONSIDERE-SE MORTO!

Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus” (Rm 6.11).
Você deve andar com sua certidão de óbito no bolso. Eu explico! É que o apóstolo Paulo está respondendo à pergunta insinuadora dos libertinos: “Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante?” (Rm 6.1). Esses expoentes da licenciosidade, haviam entendido mal o ensino apostólico: “Onde abundou o pecado, superabundou a graça” (Rm 5.20). O argumento do veterano apóstolo é demolidor às pretensões imorais dos libertinos: Não podemos viver para o pecado, se para o pecado já morremos (Rm 6.2). Na verdade, nós já fomos batizados com Cristo na sua morte (Rm 6.3). Fomos sepultados com Cristo na morte pelo batismo (Rm 6.4). Devemos saber que foi crucificado com Cristo o nosso velho homem (Rm 6.6). Refutando, portanto, os libertinos e ensinando a igreja sobre a nova vida em Cristo, Paulo faz uma transição da justificação para a santificação, destacando três verdades sublimes:
Em primeiro lugar, o que devemos saber (Rm 6.6). Devemos saber que já foi crucificado com Cristo o nosso velho homem. O velho homem não é o nosso homem interior, mas o nosso homem anterior. Nossa morte com Cristo é um fato legal e consumado e, por isso, deve ser matéria do nosso conhecimento. Fomos crucificados com ele. Morremos com ele. Sua morte foi a nossa morte, pois estávamos nele. Como Cristo ressuscitou para não mais morrer, nós ressuscitamos com ele para uma nova vida. Sendo assim, morremos para o pecado de uma vez para sempre, para vivermos para Deus também para sempre. O apóstolo Paulo diz que esse não é um assunto para sentirmos, mas para sabermos. Essa verdade deve dominar nossa mente mais do que agitar nosso coração.
Em segundo lugar, o que devemos considerar (Rm 6.11). Apóstolo Paulo dá mais um passo rumo ao ensino sobre nossa santificação e diz que precisamos considerar-nos mortos para o pecado. Nossa morte legal para o pecado deve ser agora considerada experimental e constantemente por nós. Sempre que o pecado quiser impor sobre nós o seu reinado, precisamos tirar a certidão de óbito do bolso e dizer que não vamos mais atender às suas ordens porque estamos mortos. Paulo é categórico em informar que “quem morreu está justificado do pecado” (Rm 6.7). O reinado do pecado sobre o nosso corpo mortal acabou. Não precisamos mais obedecer às suas paixões. Esse rei perverso que nos mantinha no cativeiro foi destituído. Fomos libertados. Somos livres. Quando a tentação bater à porta do nosso coração com seus encantos e apelos, devemos considerar isso: estamos mortos!
Em terceiro lugar, o que devemos oferecer (Rm 6. 13). Ao sabermos que fomos crucificados com Cristo e considerarmos que estamos mortos em Cristo e vivos para Deus, não temos mais obrigação de oferecer os membros do nosso corpo ao pecado, como instrumentos de iniquidade. A contrário, devemos oferecer-nos a Deus, como ressurretos dentre os mortos e os membros do nosso corpo como instrumentos de justiça. Nossos olhos não devem mais contemplar o que é mal. Nossos ouvidos não devem mais se dispor a ouvir o que não edifica. Nosso paladar não deve mais degustar o que nos é prejudicial. Nossas mãos não devem praticar o mal nem os nossos pés andar por caminhos tortuosos. O pecado não tem mais domínio sobre nós, uma vez que não estamos mais debaixo da lei, e sim da graça. O reinado da graça nos faz verdadeiramente livres; livres não para pecar, mas livres para vivermos em santidade.
 Rev. Hernandes Dias Lopes
http://hernandesdiaslopes.com.br/considere-se-morto/